Uma estudante de Letras ingressou com uma ação por danos morais contra a Fundação Educacional de Fernandópolis e um professor de inglês. A ação foi subscrita pelo advogado Sergio Sandrin.No pedido ela roga R$ 15 mil pelos danos morais, supostamente sofridos. Dos autos, a autora é estudante regularmente matriculada no curso de Letras da Fundação Educacional de Fernandópolis desde o ano de 2016, e concluiu o 4º.semestre do curso
No semestre passado, possuía em sua grade curricular a matéria de inglês, ministrada pelo professor pelo professor, que também é réu na ação .No dia 05 de junho de 2017, o referido professor aplicaria prova denominada Avaliação 2 para todos os alunos da sala, sendo que a referida prova iniciou-se as 19:30h, ocasião em que a Autora e demais alunos sentaram nas respectivas cadeiras posicionando para iniciar a prova.Ato contínuo, o professor solicitou que a estudante endireitasse sua carteira, ato prontamente atendido, quando o professor, de forma gratuita teria gritado com a aluna proferindo as seguintes frases “vai logo sua lerda”, “eu já mandei você virar”.Imediatamente a autora respondeu; “-calma professor, já virei, não me apavora que tenho uma prova para fazer”.Salienta-se que os gritos do professor foram feitos na frente de todos os alunos fazendo a autora sentir-se completamente humilhada e extremamente envergonhada, além de apavorada.Ocorre que, mesmo após estudante arrumar sua carteira, o professor continuou a destrata-la, dizendo que não estava nem ai se ela tinha prova pra fazer
A autora trêmula e com semblante de choro, visivelmente abalada tentou realizar a prova, conforme declarações anexasde colegas de sala.Além disto, a estudante durante todo o semestre tem sido perseguida pelo professor,o qual se nega a explicar a matéria quando solicitado pela autora, e quando a diz que não entendeu, a autora ouve do professor a seguinte frase dita de forma grosseira:”Como você não entendeu, se todos entenderam?”.”Tais abusos ocorrem com outras alunas, as quais preferem não mais efetuarem perguntas, justamente pelo medo de como serão respondidas.Tais situações extrapolam o bom senso, sendo que, quando o professor vai entregar atividades aos alunos, quando chega na Autora, o professor pede para que outra aluna lheentregue a atividade.Em uma determinada aula, a autora enfrentando dificuldades com relação ao tema explicado pelo professor, por medo de questioná-lo, perguntou para sua colega Aline sobre o tema, sendo a amiga imediatamente impedidapelo professor de prestar tais esclarecimentos, sendo que, também não efetuou tal auxilio”, escreveu o advogado na ação.