Para não usar uma figura de linguagem, a sofisma, o deputado federal Julio Semeghini (PSDB), informou por meio de sua assessoria, que os R$300 mil foram empenhados para a construção de uma UTI neonatal na Santa Casa de Fernandópolis, na região de Rio Preto.O recurso faz parte de uma emenda de deputado. Já os R$ 700 mil, o deputado não informou. Atestou que o dinheiro é do governo do Estado.”Semeghini apenas intermediou junto a Secretaria Estadual de Saúde para a liberação do recurso”, sentenciou a nota. Com a letargia ecumênica tanto do deputado quanto da Secretaria, dificilmente a a UTI neonatal serão concluída. A Santa Casa de Fernandópolis não respondeu se os R$ 300 mil foram empenhados e o dinheiro foi contabilizado ao hospital
Em oficio do vereador Rogério Pereira da Silva, feita ao deputado, jamais respondido. Pereira rogou informações sobre a liberação dos R$ 300 mil.Também remeteu ofício ao secretário Luiz Barradas Barata para obter esclarecimento dos R$ 700 mil, mas não foi atendido pelo comandante do órgão. Em anos eleitorais, não só Semeghini, quando outros parlamentares ampliam os redutos com emendas para angariar votos. O processo de depuração que visa reduzir essa enfadonha atitude entre os candidatos, esbarra-se na lei, quase sempre com penas estéreis. Na prática o eleitor precisa ficar atento para não ser engodado com sofismas e metáforas. Infelizmente, passa por um processo doloroso e gradativo de se educar e politizar o eleitor. Escritas não reduzem essa maturidade.