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Empresa de Fernandópolis é suspeita de falsificar documentos para beneficiar concorrente em licitação



Uma empresa de Fernandópolis é apontada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo para falsificar documentos e ajudar empresas a fraudar concursos.De acordo com as investigações,a empresa vencedora da licitação,que é de Fernandópolis,, teria, em outra ocasião, falsificado documentos da pessoa jurídica para participar de licitação no município de José Bonifácio, região de São José do Rio Preto. A outra empresa que sofreu a falsificação, também ré na operação QI, atestou que desconhecia as razões pelas quais seu carimbo foi encontrado nas dependências da empresa de Fernandópolis. Para ela, não haveria verossimilhança nas afirmações do autor, O esquema Após cinco meses de investigação, a polícia e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluíram que a vereadora de Pradópolis (SP) Marlene Aparecida Gagliaso (PV) era proprietária de duas empresas que fraudavam concursos nas regiões de Ribeirão e São José do Rio Preto. O esquema movimentou ao menos R$ 2 milhões em contratos, somente entre 2014 e 2015, mas o valor deve ser maior, segundo a Polícia Civil. Fraudes A polícia comprovou que o grupo fraudou documentos em Ipuã (SP), Luiz Antônio (SP), Santa Ernestina (SP), Monte Alto (SP), Serra Azul (SP), Motuca (SP) e Valentim Gentil (SP). Entretanto há provas suficientes para apontar outros quatro certames em Pitangueiras (SP), três em Estrela D’oeste (SP), dois em Dobrada (SP), dois em Guaraci (SP), dois em Turmalina (SP), além de Restinga (SP), Barretos (SP), Mirassol (SP), Ibirá (SP), Tabatinga (SP), Álvares Florence (SP), Pedranópolis (SP) e Fernandópolis (SP). Segundo o delegado que comandou as investigações, Gustavo André Alves, os gabaritos de concursos e processos seletivos eram adulterados após a realização das provas, para que pessoas indicadas pelas prefeituras, câmaras ou pela própria vereadora fossem favorecidas.

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