Justiça

Falsa Psicóloga em Santa Fé do Sul é condenada a 36 anos de prisão



Foto/ Freepik

Em um recente desdobramento judicial, uma mulher que se fazia passar por psicóloga e atendia crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista em Santa Fé do Sul foi condenada. A sentença, datada de 13 de setembro, impôs uma pena de 36 anos de prisão em regime fechado por estelionato, de acordo com o artigo 171 do Código Penal, além de 25 dias no regime semiaberto por exercício irregular de profissão. Como medida cautelar, a condenada deverá comparecer mensalmente ao Juízo para informar e justificar suas atividades.

A denúncia foi apresentada pelo promotor Felipe Bragantini de Lima, que argumentou que a mulher aliciava os pais de alunos com transtorno do espectro autista, oferecendo tratamento em seu suposto consultório particular. No entanto, descobriu-se que ela utilizava um diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme confirmado pela PUC-SP e pelo Conselho Regional de Psicologia.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também conseguiu que fosse fixado o valor mínimo de R$ 20 mil como indenização para cada vítima, levando em consideração o "evidente abalo no estado emocional e psicológico" causado pela falsa psicóloga.

O processo está sob segredo de Justiça, e a mulher terá que cumprir a pena estabelecida pela justiça por seus atos fraudulentos, que prejudicaram não apenas as vítimas, mas também a confiança na profissão de psicologia e na qualidade dos serviços de saúde mental oferecidos às crianças com autismo na região de Santa Fé do Sul.


Mais sobre Justiça