Política

Falta de ar condicionado nas escolas de Votuporanga: O silêncio do Deputado Carlão Pignatari



Votuporanga, São Paulo – As escolas estaduais de Votuporanga enfrentam uma realidade desconfortável: a falta de ar condicionado em suas salas de aula, uma situação que se agrava com o calor intenso. Enquanto os políticos desfrutam de ambientes climatizados com recursos públicos, estudantes e professores enfrentam o calor com ventiladores muitas vezes inoperantes. A situação na Escola Uzenir Coelho Zuza é particularmente alarmante, onde nem mesmo os ventiladores estão funcionando adequadamente.

A comunidade escolar, desesperada por soluções, iniciou até a venda de pizzas para arrecadar fundos (Escola Uzenir) para o conserto dos ventiladores, um reflexo da negligência governamental. Os pais dos alunos expressam sua frustração com a falta de ação por parte dos representantes eleitos, incluindo o Deputado Estadual Carlão Pignatari, que tem uma longa trajetória política na região e na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O descontentamento com o deputado é palpável. Muitos acreditam que, dada a sua influência e posição, Pignatari poderia ter resolvido o problema com emendas parlamentares ou outras ações políticas, mas falhou em demonstrar preocupação com o bem-estar dos estudantes. A esperança agora se volta para o Governador  Tarciso de Freitas, que, segundo informações não confirmadas, planeja resolver a questão dos ares-condicionados nas escolas estaduais.

Os cidadãos de Votuporanga estão cansados de promessas vazias e demandam ação. A situação nas escolas é mais do que um desconforto físico; é um reflexo do descaso com a educação pública e do abismo entre as condições dos políticos e da população que eles deveriam servir. A falta de consideração do Deputado Pignatari com a situação nas escolas de Votuporanga não apenas evidencia um problema de infraestrutura, mas também uma falha na representação política e na priorização das necessidades básicas da comunidade.

Publicação em um Grupo da Cidade de Votuporanga.

A situação das escolas estaduais é um reflexo de descaso e negligência. Uma mãe expressa sua indignação, revelando que "na escola Uzenir nem uma sala de aula tem ar". Outro pai lamenta que "na escola do meu filho, que estuda no Irmã, o ar condicionado não está funcionando há meses". Há relatos de escolas, como a Manoel Lobo, onde somente os diretores usufruem de ar condicionado, enquanto os alunos "se fodem na sala com ventiladores quebrados". O sentimento de abandono é agravado pela necessidade da Escola Uzenir de vender pizzas para consertar os ventiladores. Essas reclamações coletivas pintam um quadro sombrio da realidade enfrentada diariamente por estudantes e professores nas escolas estaduais de Votuporanga, ressaltando a urgência de uma ação concreta para mudar essa situação.

Enquanto as salas de aula 'fritam', aqui o clima é 'polar': conforto térmico garantido com o dinheiro público.

Em uma jornada irônica pelas instalações políticas, descobrimos que, ao contrário das escolas estaduais, o calor não parece ser um problema para prefeito, vereadores, secretários e nos escritórios políticos. Aqui, o ar condicionado flui mais livremente do que a verba para a educação. Enquanto alunos e professores enfrentam o calor em salas abafadas, nossos representantes desfrutam de uma brisa gelada, cortesia do dinheiro público. Parece que o único "calor" que eles sentem é o das discussões políticas, confortavelmente acomodados em seus gabinetes climatizados. Uma verdadeira ironia climática: frescor no poder, calor na educação.
 

Sorria, o ar condicionado está ligado! Pena que não podemos dizer o mesmo das escolas Estaduais de Votuporanga.


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