A política em Santa Fé do Sul tem suas próprias regras de gravidade: quem tenta puxar o tapete pode acabar levando o tombo. Esse parece ser o caso do atual prefeito Evandro Mura, que, ao tentar desestabilizar seu adversário, Ademir Maschio, pode não ter calculado o retorno triunfal de Maschio à cena política local.
Segundo informações, o atual prefeito teria tentado remover o ex-prefeito Ademir Maschio da presidência do partido em fevereiro desse ano. No entanto, Maschio conseguiu articular com figuras influentes como o deputado federal Fernando Marangoni, o deputado estadual Milton Leite Filho, o presidente estadual do partido, Antonio Eduardo Gonçalves de Rueda, e até mesmo o ex-governador Rodrigo Garcia, para retomar o controle do diretório em 5 de abril.
O cenário político de Santa Fé do Sul, marcado por um intenso jogo de "toma lá da cá", revela-se agora como um campo de batalha entre estratégias antiquadas e a necessidade de revitalização. A reentrada de Maschio no ringue político não apenas revitaliza o União Brasil, mas também promete sacudir as fundações da atual administração, questionando se a liderança dinâmica de Mura é verdadeiramente capaz de sustentar a estabilidade que a cidade requer.
Além de Maschio, figuras como José Tiago de Campos Machado e Marcos Roberto de Matos Oliveira compõem a renovada liderança partidária, prometendo não só uma oposição forte mas também uma união que possa efetivamente ressoar com as necessidades dos cidadãos.
Enquanto o período eleitoral se aproxima, os eleitores de Santa Fé do Sul são apresentados a uma escolha crítica: continuar sob a direção de um prefeito cujas táticas podem ter se voltado contra ele mesmo ou optar por lideranças experientes e comprovadamente eficaz no passado. O cenário promete uma eleição carregada de expectativas e, potencialmente, uma virada significativa no comando da cidade.