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Médico condenado a 10 anos por estupro tenta reverter prisão



O médico cirurgião cardiovascular Roberto Rivetti Suelotto, 63 anos, foi que foi preso no dia 5-, na casa dele, no bairro São Joaquim, em Araçatuba. Condenado a dez anos de cadeia, ele teve o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da comarca de Barueri e não pode mais recorrer. O crime cometido por ele, que seria estupro, aconteceu em 2003 e foi investigado pela delegacia de Santana do Parnaíba. O mandado de prisão foi cumprido por policiais civis do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de São Paulo, chefiados pelo delegado Mário Palumbo. Suelotto foi encontrado na casa dele, no início da manhã, e levado para o plantão policial, onde foi registrado o boletim de ocorrência de captura de procurado. A companheira do réu foi comunicada da prisão e compareceu à delegacia antes de ele ser encaminhado à cadeia de Penápolis. Apesar de a sentença ter transitado em julgado, segundo a polícia, logo após a prisão, a família de Suelotto contratou o advogado Mauricio Jalil, de São Paulo, para defendê-lo. Ele informou que entrará na Justiça com pedido de revisão criminal. “Essa é uma medida judicial para tentar provar a inocência do meu cliente”, disse. Segundo o defensor, o médico estava trabalhando normalmente em São Paulo (atuava como diretor) e acreditava que o caso tinha sido encerrado, pois não teria sido informado pelos advogados anteriores sobre o andamento do processo. Ainda de acordo com ele, Suelotto foi acusado de atentado violento ao pudor contra a criança, quando não há relação sexual consumada. Ele nega. Desde 2009, todo ato libidinoso diverso da conjunção carnal contra homem ou mulher, é considerado estupro. Se praticado contra criança, é considerado estupro de vulnerável.

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