Legislação

Operação do Gaeco prende dois suspeitos de pedofilia



Operações conjuntas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizadas na manhã desta quarta-feira (11) na Capital, em São José do Rio Preto, em Bauru e em Catanduva, prenderam duas pessoas suspeitas da prática de abuso sexual contra menores. Outros dois suspeitos, com prisão preventiva decretada pela Justiça, estão foragidos. Vinte promotores de sete núcleos do Gaeco (São José do Rio Preto, Catanduva, Bauru, Capital, Guarulhos, Campinas, Ribeirão Preto e Franca) participaram das operações, que tiveram o apoio da Polícia Militar e da Corregedoria da Polícia Civil. O Gaeco iniciou as investigações há seis dias, por solicitação dos promotores que apuram supostos crimes de abusos de crianças em Catanduva e pela CPI da Pedofilia, diante da complexidade das investigações e da possibilidade de atuação de uma organização criminosa no caso. A atuação do Gaeco apurou fatos novos no caso e a Justiça expediu cerca de 20 mandados de busca e quatro mandados de prisão temporária. Duas pessoas foram presas, uma na Capital e outra em Catanduva. Outras duas não foram localizadas, embora os promotores tenham realizado busca em oito endereços. Os promotores não revelaram os nomes dos presos e dos que estão foragidos para não atrapalhar as investigações. Foram apreendidos computadores, fotos, documentos, CDs e DVDs, encaminhados para perícia. Em uma diligência, os promotores encontraram um galpão com 25 máquinas caça-níqueis, fato que será alvo de investigação à parte por, aparentemente, não ter relação com o caso em questão. “A decretação da prisão temporária dos quatro suspeitos não é indício de culpa de nenhum deles, mas é imprescindível para as investigações”, afirmou o promotor João Santa Terra, do Gaeco - Núcleo São José do Rio Preto, grupo que coordenou as operações realizadas simultaneamente nas quatro cidades paulistas. As investigações continuam.

Mais sobre Legislação