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Operação QI: 35 licitações irregulares e 27 fraudes em concurso, diz investigação



A Polícia Civil concluiu que o grupo supostamente chefiado por uma politica fraudou ao todo 35 licitações e 27 concursos públicos em cidades no interior de São Paulo e em Goiás. Vinte nove pessoas foram indiciadas até agora e 15 estão presas preventivamente, entre elas Marlene. Após cinco meses de investigação, a polícia e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluíram que uma líder de duas empresas fraudavam concursos nas regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto . O esquema movimentou ao menos R$ 2,5 milhões em contratos, somente entre 2014 e 2015, mas o valor deve ser maior, segundo o delegado Gustavo André Alves. A polícia aguarda informações do Banco Central, após a Justiça decretar a quebra do sigilo bancário dos indiciados. Os relatórios sobre as investigações serão encaminhados às cidades onde foram identificadas as fraudes, afim de que os inquéritos sejam concluídos. O delegado não descarta que novos suspeitos sejam indiciados nessa etapa, inclusive funcionários públicos e até prefeitos. “As cidades podem expandir [as denúncias] em relação à comissão de licitação, ao envolvimento de funcionários públicos, mas o crime em si já está bem delineado. Então, podemos ter inúmeros processos novos contra as empresas investigadas”, disse. Em relação a licitações, a polícia comprovou que o grupo fraudou documentos em Ipuã (SP), Luiz Antônio (SP), Santa Ernestina (SP), Monte Alto (SP), Serra Azul (SP), Motuca (SP) e Valentim Gentil (SP). Entretanto há provas suficientes para apontar outros quatro certames em Pitangueiras (SP), três em Estrela D’oeste (SP), dois em Dobrada (SP), dois em Guaraci (SP), dois em Turmalina (SP), além de Restinga (SP), Barretos (SP), Mirassol (SP), Ibirá (SP), Tabatinga (SP), Álvares Florence (SP), Pedranópolis (SP) e Fernandópolis (SP).

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