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Operação QI:licitações e supostas fraudes poderiam atingir até R$ 5 mi



A deflagração da Operação QI, chancelada pela Polícia Civil e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com sede em Ribeirão e prenderam 16 pessoas, em nove cidades, suspeitas de fraudar mais de 30 licitações e cinco concursos públicos de prefeituras e Câmaras de Vereadores nas regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Segundo as investigações, a organização criminosa recebeu cerca R$ 3 milhões do poder público desde 2013. A intenção era movimentar até R$ 2015 até R$ 5 milhões. Os suspeitos responderão pelos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, fraudes em certames públicos, falsificação de documentos, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva. As penas variam de 10 a 36 anos de prisão. Entre os presos estão dois vereadores, três secretários municipais, quatro advogados e sete empresários. Três pessoas estão foragidas. As buscas foram realizadas em seis empresas, 18 prefeituras, 11 Câmaras municipais e uma agência bancária. O esquema era comandado por uma vereadora de Pradópolisque utilizava a sua empresa, com sede em Ribeirão, ou indicava outras oito empresas para participar das licitações, contratadas para a realização de concursos públicos ou prestar serviços de assessoria a prefeituras e Câmaras. O rodízio de empresas permitia que o grupo não despertasse atenção dos órgãos de fiscalização. Algumas empresas tinham sedes frias em que não havia nenhum tipo de atividade, e outras duas funcionavam no mesmo endereço. Os preços eram baixos para não levantar suspeitas das fiscalização, principalmente do Tribunal de Contas – TCE.

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