Em 2007, o celular de terceira geração (3G) era uma novidade no Brasil. Três anos depois, as operadoras móveis se preparam para a chegada da quarta geração (4G). A tecnologia deve ser um destaques da Futurecom, evento de telecomunicações que começa amanhã em São Paulo.A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) planejava leiloar licenças de 4G no começo de 2012, mas já pensa em adiantar para o ano que vem, de olho na demanda que virá com a Copa de 2014. Os fornecedores de equipamentos estão animados com a aceleração do processo, mas nem todas as operadoras compartilham o sentimento.
O 4G usa uma tecnologia chamada Long Term Evolution (LTE), e precisa de uma faixa do espectro de radiofrequências diferente daquela usada pelo 3G. “A experiência para o cliente é igual a de uma rede fixa de altíssima capacidade”, afirmou Lourenço Coelho, vice-presidente da Ericsson, fabricante de equipamentos. A conexão pode ser cinco vezes mais rápida que a oferecida pelas redes 3G em funcionamento no Brasil.