Educação

PF apreende documentos nas unidades de ensino do Anglo em Campinas



A Polícia Federal, em ação conjunta com Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Receita Federal e Gerência Regional do Trabalho, cumpriu oito mandados de busca e apreensão de documentos nas unidades de ensino do Colégio Anglo, em Campinas. Por determinação da Justiça Federal, mediante pedido cautelar da Procuradoria da República, a operação Germinal destina-se a reprimir crimes contra a organização do trabalho, contra a Previdência Social, contra a fé pública e contra a ordem tributária. Foram apreendidos materiais e documentos relacionados com a contratação de professores que, segundo investigações do MPT, podem ter sido coagidos a aceitar alterações contratuais ilícitas com a finalidade de reduzir encargos trabalhistas, causando prejuízos aos salários e ao fisco. O inquérito começou em abril desse ano, após denúncia do Sindicato dos Professores de Campinas e Região, formulada junto ao MPT, noticiando que os professores eram obrigados a pedir licença sem remuneração e a firmar contrato com uma nova empresa do grupo, com a redução de salários e o recebimento de pagamento “por fora”, inclusive com cheques em nome de pais de alunos.Segundo a PF, se confirmada a denúncia, os responsáveis podem responder por crime contra a ordem tributária, de frustração de direito assegurado pela lei trabalhista, de sonegação de contribuição previdenciária e de falsificação de documento público.

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