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Prefeitura anula concurso realizado em 2015



Prefeitura de Mesópolis, na região de Jales, publicou decreto e anulou o o concurso público de n. 001/2015, cujas provas foram realizadas em 03/05/2015. Demais atos decorrentes de sua edição e publicação também foram anulados. O decreto foi assinado pelo prefeito Leandro Aparecido Polarini e também a Coordenadora da Administração, Diva de Araújo Souza. Em virtude da anulação os candidatos poderão utilizar seus créditos no tocante à Taxa de inscrição, para inscrever-se em novo certame que será oportunamente realizado, ou reaver seus valores em dinheiro à partir do dia 01 julho /2016, diretamente na Tesouraria da Prefeitura de Mesópolis, nos termos preceituados no Edital do Concurso "O valor da taxa de inscrição não será devolvido ao candidato, salvo nas hipóteses de cancelamento ou não realização do Concurso Público”. Há informações que a Policia Seccional de Jales investigue e ouça 20 pessoas que participaram no certame. O concurso de Mesópolis foi feita por uma empresa, imputada pela Operação QI.Vários concursos estão integrados e foram anulados com a deflagração da Operação QI. Após cinco meses de investigação, a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluíram, em 2015, que a vereadora de Pradópolis (SP) Marlene Aparecida Gagliaso (PV) era proprietária de duas empresas que fraudavam concursos nas regiões de Ribeirão e São José do Rio Preto (SP) desde 2014. O esquema, de acordo com dados atualizados pelo MP, gerou um prejuízo estimado em ao menos R$ 2,6 milhões em contratos e propinas a agentes públicos. Segundo a Promotoria, foram apontadas fraudes em concursos realizados em cidades como Mesópolis, São Francisco, Estrela D´Oeste, Ibirá, Votuporanga, Fernandópolis, Bady Bassit, Pontal, Tabatinga, Matão, Itápolis, Dobrada, Viradouro, Bebedouro, Jaboticabal e Suzanópolis. Além disso, foram detectadas possíveis irregularidades em licitações promovidas em municípios como Santa Ernestina, Motuca, Dobrada, Tabatinga,Fernandópolis, Mirassol, Barretos, Porto Ferreira, Restinga, Monte Alto e Pitangueiras. Ao todo, de acordo com o MP, R$ 476 mil em 25 imóveis, 29 veículos e cotas sociais de cinco empresas foram bloqueados por medidas judiciais para garantir possíveis indenizações e multas.Ao todo, são investigados 29 pessoas.

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