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R$ 200 mi gastos e o pior ataque da história: 2019 é um ano para esquecer em gols marcados



Ainda na luta por uma vaga direta na próxima edição da Conmebol Libertadores, o São Paulo terminará mais uma temporada sem títulos. Porém, além da ausência de taças, o rendimento do Tricolor do Morumbi também tem decepcionado e muito os seus torcedores. Ano após ano, a equipe paulista acumula técnicos, atletas e dirigentes, sem que haja algum resultado expressivo. Uma das provas do mau momento do São Paulo está no número de gols. Em 2019, o São Paulo anotou apenas 50 gols. A equipe soma menos de um gol por partida, uma vez que entrou em campo 55 vezes na atual temporada. Curiosamente, o Tricolor não tinha um ataque tão ruim há exatos 40 anos. A última vez que o São Paulo teve um ataque igual ou inferior ao atual foi em 1979 mas o time só jogou neste ano, 43 vezes contra 55 vezes de 2019. Naquele ano, o São Paulo disputou apenas o Campeonato Paulista. Foram 46 gols marcados em 43 partidas. O Torneio Rio-São Paulo daquele ano foi cancelado e não houve disputa. Sobraria então o Campeonato Brasileiro. Na época, a chamada Confederação Brasileira de Desportos montou uma competição com 94 clubes. Porém, o São Paulo foi um dos insatisfeitos com a fórmula de disputa e com o excesso de datas no calendário. O time do Morumbi foi um dos desertores do Brasileirão daquele ano, que teve o Internacional de Falcão como o grande campeão. No elenco atual, o artilheiro do São Paulo é o centroavante Pablo, com míseros sete gols em todo o ano. A equipe do Morumbi conta com os seguintes atacantes em seu elenco: Jonas Toró, Éverton, João Rojas (machucado), Marquinhos Calazans, Antony, Helinho, Alexandre Pato, Pablo, Raniel e Gonzalo Carneiro (suspenso por doping). Somados os valores de mercado de todos os nomes do ataque, o valor chega a 41,4 milhões de euros, algo em torno de R$ 191 milhões. Os números são do portal Transfermarket. Com apenas 33 gols em 33 partidas no Campeonato Brasileiro, o São Paulo soma o sétimo pior ataque da competição, à frente apenas de Botafogo, Ceará, Cruzeiro, CSA, Chapecoense e Avaí.

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