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Tribunal identifica 845 obras paralisadas ou atrasadas no Estado



Atualmente, o Estado de São Paulo possui 845 obras paralisadas ou atrasadas, sob responsabilidade do Governo Estadual ou dos municípios. Ao longo de um período de três anos, desde que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) começou a monitorar as obras públicas com problemas de cronograma, a quantidade de empreendimentos parados ou atrasados no território paulista caiu pela metade. Em 2019, eram 1.677 obras que se enquadravam em uma dessas situações. A queda representa um percentual de 50,38%.

. Cenário

No primeiro trimestre de 2019, de acordo com o levantamento inicial feito pela Corte, havia um total de 1.677 obras com problemas de cronograma, cujas somas dos contratos perfaziam R$ 49,6 bilhões. Do total, 919 estavam atrasadas e 758 paralisadas. 

O novo balanço do TCE, com data-base de abril de 2022, revela que o território paulista acumula, hoje, 845 obras em situação de atraso ou paralisação, com valores iniciais de contratos atingindo a casa dos R$ 21,2 bilhões. Atualmente, das obras com problemas de cronograma, 303 estão atrasadas e 542, paralisadas. 

Três anos atrás, a maioria dos empreendimentos era de responsabilidade municipal, representando 81,1% (1.360), enquanto 18,9% (317) eram de âmbito estadual. No atual cenário, 76,7% (648) são dos municípios e 23,3% (197), do Estado.

As obras no setor da Educação lideram as estatísticas das mais problemáticas no Estado de São Paulo. Equipamentos urbanos (praças, quadras e similares), de mobilidade (obras em vias urbanas) e na área da Saúde (Hospitais, Postos de Saúde, UBS, CAPS e similares) aparecem na sequência como os setores mais afetados.


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